No rescaldo do jogo frente ao Rio Ave FC, Daniel Sousa enalteceu a exibição e o compromisso demonstrado pelos jogadores até final, apesar do resultado.
Sobre o jogo:
O resultado parece-me injusto dada a produção e controlo do jogo que tivemos ao longo dos 90 minutos. Nos momentos em que perdemos esse controlo foi quando sofremos os golos e nesse momento veio ao de cima a eficácia de uma equipa e a ineficácia da outra. Disse no balneário que foi um dos melhores jogos desde que aqui estou. Em termos daquilo que produzimos ofensivamente, em termos e compromisso. O facto de estarmos juntos de início a fim foi para mim um motivo de orgulho muito grande apesar de não termos conseguido os três pontos.
Quando o questionado sobre o recurso ao jogo direto:
As bolas mais longas muitas vezes é uma tentativa de ativação da profundidade e também para empurrar a linha adversária mais para trás. Se houver muito jogo curto e estivermos a jogar sempre em apoio a equipa adversária começa a subir e ficamos sem espaço para jogar. É uma questão estratégica que seja contra o Rio Ave seja contra outras equipas iremos fazer sempre.
Sobre a possível quebra anímica da equipa depois dos golos sofridos:
É natural que quando se sofre um golo seja um soco anímico. Mas esta equipa já tem demonstrado por diversas ocasiões a capacidade que tem em dar a volta e responder, ainda que possa não aparecer o golo como hoje foi o caso. Jogamos frente a uma equipa organizada que estava com uma linha de quatro e outra de cinco, é sempre difícil encontrar espaço nessas situações.
