Sobre o jogo:
Acho que estar familiarizado com o clube é uma vantagem que eu tenho. Esta transição foi, de certa forma, fácil. Sabemos que vamos jogar com um adversário que nos vai criar dificuldades, que tem um treinador competente. O nosso foco será neste curto espaço de tempo fazer com que a nossa ação seja eficaz e nesse sentido preparar a equipa para lutar pelos três pontos. Estou certo que vamos dar uma boa resposta e é isso que estamos à espera, porque é isso que ambiciona toda a estrutura, cidade e adeptos.
Sobre a mudança no comando técnico:
A realidade é para nós fácil de perceber. As coisas aconteceram muito rapidamente. Sou um funcionário e um treinador do clube e o que me foi pedido pedido foi liderar e focar no jogo de amanhã. É isso que estamos a fazer e neste momento nem me irei alongar mais noutro tipo de temas, porque o nosso foco é apenas preparar o jogo de amanhã, que é o jogo mais importante das nossas vidas por ser o próximo. Estamos focados no Portimonense independentemente do que é o fator Carlos Cunha nesta equação. O clube vai ter um treinador que vai dar o máximo e a equipa está unida para dar uma boa resposta.
Relativamente à chegada pessoal ao estatuto de treinador da Primeira Divisão:
Não há forma de fugir a essa questão, no entanto o centro de toda a ação não será a minha carreira. Não posso escamotear o facto de estar na Primeira Liga neste momento, o que é certo é que foi na condição que todos sabemos. De qualquer das formas é para mim um orgulho muito grande e um prestígio estar aqui. Tenho noção da responsabilidade que tenho, mas não estou deslumbrado. Sei que tenho trabalho a fazer e estamos focados em preparar um jogo para o ganhar. O essencial é dar corpo áquilo que interessa à estrutura: a equipa ser competitiva e amanhã disputar os três pontos.
Quando questionado sobre as razões do momento da equipa:
Não vou fazer uma avaliação do trabalho que foi feito pelo meu antecessor. Tenho o maior respeito por ele e acho sinceramente que em nenhum contexto isto é aquilo que se espera na nossa profissão. Tanto a estrutura como o clube queriam o melhor certamente, bem como os jogadores. Não me vou focar muito no que correu mal, acho que o essencial é que tudo foi feito para que as coisas corressem bem. Agora vou-me focar mais no que nos marca daqui para o futuro. Temos de nos focar em reverter esta situação e concentrar-nos em que a equipa consiga ganhar ânimo para estar amanhã muito preparada e motivada para fazer um bom jogo.
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