No rescaldo do empate frente ao FC Vizela, Daniel Sousa considerou que o Gil Vicente FC merecia ter saído do dérbi minhoto com os três pontos. Para o técnico barcelense, o perigo dos visitantes veio quase sempre de transições e lances de bola parada, lacunas essas que foram debeladas na segunda metade da partida.
Sobre o jogo:
Sim, para mim a vitória era claramente mais do que merecida. Procuramos muito, inclusive na primeira parte onde não efetivamos as nossas jogadas e onde não conseguimos criar situações de muito perigo. Na segunda metade alertamos um pouco as dinâmicas e conseguimos criar mais perigo na baliza do adversário. Mesmo depois do primeiro golo continuámos a criar situações, mas num lance de algum infortúnio acabamos por sofrer um golo que não merecíamos.
Sobre a melhor entrada do FC Vizela em jogo:
Sofremos algumas situações de contra-ataque e na bola parada. Não são lances que tenham que ver com a organização de jogo, mas sim da bola parada, onde não estivemos tão bem. A equipa foi a mesma em termos de dinâmica, mas na primeira parte tivemos umas dificuldades que na segunda metade não tivemos.
Sobre a melhoria da equipa no segundo tempo:
O Vizela foi uma equipa que baixou muito as linhas, que estava à espera do momento do nosso erro. Tivemos algumas dificuldades para encontrar espaços, porque a equipa adversária estava muito fechada e muitas vezes essa não-chegada à baliza origina perdas que podem gerar contra-ataques. O que pedimos ao intervalo foi para acelerar processos e jogar a um/dois toques, porque de facto faz diferença e fez diferença na segunda parte.