Foi debaixo de muita chuva que Gil Vicente FC e SC Braga mediram forças no Estádio Cidade de Barcelos. Fazendo jus ao que vem acontecendo ao longo das últimas temporadas, o dérbi foi disputado taco a taco e terminou com uma igualdade a três bolas.
A anteceder o apito inicial foi apresentado ao vivo o novo hino oficial do Gil Vicente FC, o que pareceu ter inspirado a equipa que ao minuto 21 se colocou em vantagem. Após um alívio de Zé Carlos, a bola foi ter com Roko Baturina que, de frente para a baliza, não perdoou e atirou a contar. Logo de seguida, o avançado croata ficou muito perto do bis. Grande lance individual de Félix Correia à esquerda, com Roko a desviar o esférico que caprichosamente parou em cima da linha de golo.
O camisola 21 dos gilistas estava ligado à corrente e voltou a estar em destaque no lance do 2-0, já na segunda metade, ao fugir à defesa visitante e ganhar uma grande penalidade que ditou a consequente expulsão de Niakaté. Na conversão, Maxime Dominguez enviou Mateus para o lado errado e dilatou a vantagem.
Contudo, a turma comandada por Artur Jorge foi capaz de inverter o resultado em apenas dez minutos, pelos pés de Banza e André Horta, que bisou. Não obstante o duro golpe, os homens de Vítor Campelos não atiraram a toalha ao chão e encontraram forças para restabelecer a igualdade. Na sequência de um lançamento de linha lateral, Matheus ainda defendeu a primeira tentativa de Miguel Monteiro, mas não conseguiu evitar a recarga de Roan Wilson que se estreou a marcar com a camisola do Gil Vicente FC.
Até final, o Estádio Cidade de Barcelos quase foi à ebulição já em tempo de descontos. Murilo correu todo o campo sem que ninguém conseguisse acompanhar a sua velocidade e atirou para uma grande defesa de Matheus, sendo que, ainda assim, o esférico quase terminou no fundo da baliza bracarense. Tal não aconteceu e o resultado ficou mesmo fixado no 3-3.